segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

A busca - (Parte 1/3)

(Parte1) - A traição vinda das trevas.
Era de manhã, não fazia mais de uma hora que o sol nascera. O combinado era absoluto, naquela manhã o negocio teria que ser feito, pela impaciência dos dois lados.
Três homens altos de terno com aparência jovem os três aproximadamente com 26 anos apostos em frente ao carro vigiavam atentamente qualquer movimento suspeito perto dali. O local de encontro era um velho galpão abandonado perto da saída sul da cidade, o lugar era imundo repleto de papelão e lixo, aparentemente não era utilizado a muito tempo.
O homem da esquerda levantou o braço à altura do rosto e olhou para o relógio, virou a cabeça para a entrada e disse com um tom de tédio.
_ Já se passaram 5 minutos, tem certeza que é aqui Mike?
O homem do meio era um pouco mais jovem e magro que os outros se moveu, tinha o cabelo liso e negro que ia até o nariz, mostrava aparência que não dormia a dias. Logo olhou para o lado e disse com um tom de desprezo:
_ claro que é, foi à autoridade em pessoa que decidiu o local.
- Por que tanta pressão da parte da autoridade, Mike? Ligaram-me as quatro da manhã e nem explicaram do que se tratava. 
James, James… se você não fosse tão novo na equipe eu te levaria ao julgamento da Organização. – Falou Mike com um tom de desdém. – Se trata do Amuleto.
Surpreso James o observara e o homem da esquerda falou em tom irônico:
_ Olha! O queridinho do chefe esta em uma missão arriscada.
Você nem tem idéia… – Disse Mike com um sorriso desafiador. – e alem do mais Jason só vamos compr…
Logo adiante um som de carro se aproximando o interrompeu e levou-os a ficar em posição.
Logo a diante um COROLLA preto vinha na direção deles, dentro do carro havia duas pessoas, as duas  tinham aparência francesa, logo que o carro parou saíram os dois, um deles era muito alto e corpulento enquanto o outro era baixo e gordo, mas os dois possuíam um bigode gigante que os deixavam ridiculamente feios.
Os dois homens caminharam até os três segurando uma mala de couro, não se falava nada de ambos os lados até que Mike acenou e disse:
- Deve ser o senhor Arthur? Não? – Logo apertou a mão do rapaz, e ele afirmou. – E você deve ser Fred? – Referindo ao alto rapaz da direita.
Apertaram as mãos trocaram cumprimentos e foram na direção a uma mesa velha que se encontrava no canto do balcão que deveria ter sido a muito tempo um depósito de carros ou uma oficina, não se dava pra ter certeza por causa do lixo, mas avia vários destroços e carcaças de carros fora do balcão.
Mike os fitou por um momento e perguntou com firmeza e um olhar penetrante como se estivesse cavando fundo a alma dos dois rapazes.
_ Posso olhá-lo? Gostaria de velo antes de concretizar a compra.
Fred o homem mais alto franziu o cenho em indecisão mas acabou cedendo a vontade de Mike, logo colocou a maleta em cima da mesa imunda e começou a destrancar-la mas antes de abrir a maleta seu companheiro Arthur o interveio e disse quase que num tom de desespero.
_ Esperem, antes gostaria de ver se… se estão com o dinheiro. _ Logo que disse isso notou que o homem da direita a sua frente deu um sorriso. _ Não é uma questão de desconfiança, mas sabem, não queremos sair perdendo então não é certo correr tantos riscos, não?
Mike anuiu com a cabeça e pediu para que Jason fosse até o carro e pegasse o pacote. Ele foi andando em direção ao carro, pegou uma pasta cinza e caminhou de volta com a maior tranqüilidade, ao chegar junto aos seus colegas abriu-a então viu-se que o rosto dos vendedores se alegraram ao verem tanto dinheiro.
Sem perder tempo Fred abriu a maleta e lá dentro avia um pequeno embrulho de pano… O que a organização sempre desejou.
Para Mike tudo até agora estava segundo seus planos, todos os anos servindo a organização, todas as noites em claro o levaram aquele momento, o momento que sabia que se tudo ocorresse bem seria infinitamente recompensado. O plano era perfeito, agora só restava segui-lo fielmente que tudo ocorreria bem.
Então Arthur apanhou o embrulho tirou o medalhão e entregou ao Mike.
Ele automaticamente soube que se tratava do amuleto verdadeiro, pois na hora que o tocou, teve certeza de sua aura e ainda sua aparência o denunciava de longe, era oval feito aparentemente de cristal ou alguma outra pedra, seu tom esverdeado claro transmitia uma sensação que poderia ver o universo por ele, no centro havia um pequeno símbolo  que como se grãos de poeira reuniam-se formando o desenho, era uma peça magnífica e muito poderosa.
Mike com o amuleto em mãos mandou seus companheiros fazer o pagamento, quase que distraidamente retirou um rascunho de papel e deu as costas a todos presentes. Fred entregando a pasta para os vendedores esculta murmúrios atrás e reclama:
_ O que esta resmungando tan…
A ultima coisa que viu foi a imagem de Mike com um sorriso vitorioso no rosto, com uma mão sangrando e a outra empunhando um pedaço de papel e o amuleto, e então tudo escureceu, aqueles 8 segundos seguintes foram os mais estranhos já passados, por que uma nuvem de poeira negra os rodeou e os negou visão. No momento seguinte um barulho de carro saindo em disparada e virando a esquina da rua do galpão.
Quando a luz voltou aos seus olhos só havia quatro pessoas presentes e Mike havia fugido com o amuleto. James e Jason só tinham três certeza naquele momento.
Um: Mike os traiu, e traiu a organização.
Dois: Seriam castigados e obrigados a readquirir o amuleto.
Três: Eles sem duvida iriam se vingar de Mike por isso.
*           *           *
Mike não conseguia formular uma palavra na sua cabeça, tudo estava no automático. Mal virou a esquina do galpão onde acabara de fugir e já estava a caminho do centro da cidade. Tinha que esconder o amuleto a todo custo e depois pensaria o que fazer.
_ A organização não pode por as mãos nesse amuleto. – Pensou alto
Mike diferente dos outros que lá estavam, sabia o que era o amuleto, sabia o que ele representava para todos, e ainda, sabia por que a autoridade ansiava tanto por ele.
E por esse motivo não poderia deixar que ele chegasse às mãos da organização.
Logo se afastou a uma distancia razoável do local onde fugiu, parou o carro, estava orgulhoso por conseguir fazer um feitiço tão avançado, pegou o pequeno amuleto o fitou por mais um momento e o enrolou em volta de um lenço que carregava no bolso do terno, com toda delicadeza recolocou-o no seu bolso e seguiu em direção ao centro da cidade.
Dirigiu por quase duas horas pela cidade sem rumo algum até chegar a um lugar que achava seguro. Deixou o carro na esquina do hotel que decidiu passar a noite, pois na rua havia mais de três hotéis e com isso se a organização conseguisse sua localização teria algum tempo para poder escapar.
Fez sua melhor cara de turista, entrou no hotel cadastrou-se com uma identidade falsa e foi direto para cama.
Fazia varias noites que quase não dormia e aquele feitiço o esgotou ao máximo então ligou para a recepção pediu para ninguém o incomodar e mesmo sendo ainda de manhã dormiu até o outro dia, onde foi acordado com alguém batendo na porta.
Alerta foi até a porta engrossou a voz e disse com sotaque.
_ Quem é?
Logo escoltou umas vos feminina dizendo:
_ Lindy, serviço de quarto senhor Fooster, vim lhe trazer o café.
_ Fooster? – disse Mike confuso, mas rapidamente lembrou que esse era o nome falso que dotara no hotel. – ó sim, me perdoe esqueci completamente a hora. – disse ele ainda com uma vos grave.
_ Se quiser posso voltar mais tarde? – disse a moça com uma vos um pouco acanhada vendo que o homem não abra a porta.
Então Mike abriu a porta e lá estava uma garota loira, aparentemente uns três anos mais nova que ele, logo ele deu um sorriso sem jeito, pois estava todo desarrumado e ainda de terno e pediu para ela entrar.
Pode me chamar de Alan – disse ele com um sorriso
Logo que ela entrou o encarou por um momento, provavelmente para comparar o jovem que estava na sua frente e a vos que ouviu atrás da porta.
Há sim… claro – Disse ela
Atravessou o quarto carregando um carrinho cheio de frutas, pães, sucos e café até uma mesa que se encontrava perto da cama. Enquanto isso Mike foi ao banheiro se arrumar verificou se o amuleto ainda estava lá, procurou um pouco nos bolsos e não conseguia achar, estava entrando em pânico quando percebeu que o amuleto tinha ficado em um canto do bolso que ele não tinha percebido. Então a garota apareceu na porta do banheiro que estava aberta e perguntou:
_ o senhor gostaria de… – parou de falar, mostrou um sorriso e falou – Nossa… Os garotos estão levando mesmo a serio o ramo empresarial hoje em dia.
Logo Mike deu um sorriso e disse:
_Não sabia? Os vinte são os novos quarenta. – os dois riram e Mike foi até a mesa e começou a tomar se café da manhã.
Ele a convidou para o café, ela agradeceu, mas teve que negar falando que havia muito serviço pela frente e se despediu.
Logo em seguida a moça foi se retirando do quarto. Antes de sair a moça falou:
_Hum senhor Foos…. Quer dizer, Alan, meu chefe mandou avisar que a policia esta revistando alguns hotéis da vizinhança porque foi encontrado um carro que eles acreditam ser de um bandido, então o senhor não liga se mais tarde eles revistarem seu quarto se for necessário, não?
Um calafrio subiu a espinha de Mike. Eles devem ter colocado um rastreador no carro – Pensou ele desesperado – será que já desconfiavam da minha traição? Não… Impossível, deve ser algum sistema de segurança da organização.
Logo virou para a moça parada na porta e falou forçando um sorriso:
_ Claro que não.
Então a moça se retirou do quarto. Logo Mike começou a arrumar suas poucas coisas e olhou pela janela que dava de encontro com a rua.
Lá estava uma grande quantidade de policiais, que com certeza trabalhavam para a organização, ela controlava quase tudo… Policia, mídia, políticos e muitas outras coisas.
Mike pegou tudo, assegurou mais uma vês se o amuleto estava com ele, quando confirmou saiu em disparada pela porta do quarto e foi direto para as saídas dos fundos.
Chegando lá viu que um carro estava estacionado poucos metros a diante, foi direto para ele pegou um tijolo que estava no chão e quebrou o vidro, por sorte o carro não tinha alarme, mas que não adiantaria em nada, pois entraria em fuga do mesmo jeito porque teria que passar pelos policiais para fugir.
Quando entrou no carro começou fazer uma ligação direta no carro.
Quando conseguiu, seu coração quase parou quando ouviu umas vos familiar falar com ele a alguns metros dali.
_ Mike… Mike… Mike – Disse alguém em tom de deboche – você não sabe que não se deve desafiar a organização? – disse a vos vindo caminhando atrás do carro.
Mike regulou o retrovisor e viu Jason.
Pensei que seria castigado? – Perguntou Mike
Mas então quando Jason começou a responder Mike arrancou com o carro pelo corredor até a rua cheia de policias, mas por sorte passou por eles sem problema, mas varias viaturas o estava seguindo.
Começou indo em ruas estreitas para desviar cada vês mais dos policiais, como não estava conseguindo pegou uma rota para uma rua movimentada o que deu bastante resultado pois os policiais estavam preocupados em não atropelar os cidadãos e  isso diminuiu varias viaturas mas para seu azar um grupo de viaturas o esperava no final da rua, não teve duvidas que iria até o fim e colidiu com as viaturas abrindo caminho entre elas.
Foi dirigindo cada vês mais rápido conforme o inimigo ia se aproximando, não podia parar se não seu plano iria por água abaixo, mas estava arriscando o amuleto demais…se fosse capturado e a organização triunfar seria horrível.
Então num súbito deslize dos policiais virou uma esquina em uma ruazinha de comercio pouco movimentada e entrou em uma garagem esperou uns 5 minutos trocou de carro e saiu de volta as ruas, então foi quando fez a única coisa que podia fazer naquela hora, parou em frente uma loja de roupas e assessórios, saiu do carro e foi andando pela rua até ficar ao lado da porta da loja mas quando ia em frente se misturar as pessoas,  foi reconhecido por uma viatura no começo da rua e teve que voltar correndo para o carro,  mas antes disso jogou o medalhão em segurança em uma bolsa feminina feia que se encontrava escondida no mostruário na porta da loja.
Quando ligou a ignição do carro a viatura estava quase do lado do carro, mas Mike se pois a fugir quase atropelando um garoto.
Ele sabia que a Organização não colocaria as mãos no amuleto tão cedo ou mesmo nunca, pois depois se ele despistasse os policiais só precisaria voltar e pegar o amuleto sairia da cidade, trocaria de nome e viveria uma nova vida… Tudo ficaria bem.
.Alan

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